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| | | | Destaco o debate na reunião plenária sobre o novo
Quadro Financeiro Plurianual e o Plano de Recuperação. Foi
importante o compromisso assumido pela Presidente da Comissão e
pelo Presidente do Conselho no sentido de um claro envolvimento do
Parlamento. Ficou clara a necessidade de soluções
solidárias e eficazes na resposta às necessidades dos
cidadãos e dos diferentes setores económicos. Para isso
é necessário um Orçamento Europeu robusto, com
financiamento próprio e capaz de alicerçar uma
política de coesão eficaz. Momentos excepcionais, como o
que atravessamos, exigem uma maior ousadia e coragem de pensar para
lá da conjuntura corrente, de forma a resolver a crise e
alavancar o futuro.
Isabel Santos
| | | | | Anda bem a Comissão Europeia ao decidir
investigar a grave decisão do Tribunal Constitucional
alemão, que tenta condicionar as decisões do Banco
Central Europeu em relação ao sistema financeiro. Nenhum
parceiro europeu está acima dos tratados com que se compromete.
Enalteço o contributo da Alemanha para o projeto europeu. Mas
lamento a arrogância dos responsáveis por esta
decisão, que representa uma cedência covarde a fantasmas do
passado que todos desejamos enterrados.
Manuel Pizarro
| | | | | Esta semana o Grupo S&D votou para que as empresas e os
cidadãos possam salvar empregos e criar prosperidade, sem que tal
implique abandonar a ambição rumo a uma sociedade
ambientalmente mais sustentável. Precisamos de um Pacote de
Recuperação de pelo menos 2 biliões de euros, na
forma de subvenções, não de empréstimos,
para ajudar à recuperação da nossa economia, em
particular as PMEs, à manutenção de postos de
trabalho e ao mitigar dos efeitos da crise sobre os rendimentos dos
trabalhadores. Precisamos também de um novo Orçamento que
acompanhe as ambições de uma Europa apostada na
implementação do Pacto Ecológico e da Agenda
Digital. Este é o tempo da solidariedade se traduzir em atos
concretos, já!
Isabel Estrada
Carvalhais
| | | | | Reabertura e
relançamento
As medidas de desconfinamento vão sendo gradualmente adotadas
e procuramos retomar a vida com a normalidade possível, mantendo
todos os cuidados para assegurar que a situação continua a
evoluir de forma positiva. A crise de saúde pública
iniciou uma abrupta quebra da atividade económica, com
consequências sociais que já se começam a
sentir.
Os governos europeus adotaram medidas para reduzir a severidade da
crise e das suas consequências, mas a gravidade da
situação requer uma resposta europeia conjunta e muito
robusta. O Plano de Recuperação para a União
Europeia que a Comissão está a preparar tem de ser muito
ambicioso. Os europeus estão a ser uns heróis no combate
ao vírus; as instituições europeias têm de
mostrar agora solidariedade com os mais afetados.
Pedro Marques
| | | | | "The final word on EU law is always spoken in
Luxembourg."
Ursula Von der Leyen, Presidente da Comissão
Europeia
Muitas vezes ouvimos falar no “primado do direito
comunitário”, mas nunca o percebemos tão bem como
nos últimos dias. Na União Europeia, em caso de
dúvida ou conflito, quem decide é o Tribunal de
Justiça (que tem sede no Luxemburgo) e não os tribunais
nacionais, sejam eles constitucionais, supremos, alemães,
franceses ou portugueses.
Maria Manuel Leitão
Marques
| | | | | Apesar das restrições, o Parlamento Europeu não
deixou de cumprir as funções políticas e
legislativas, incluindo a aprovação das necessárias
medidas de emergência em resposta à crise. O Bureau do
Parlamento, a que pertenço como Vice-Presidente, com o
assinalável empenho dos serviços, assegurou as
soluções tecnológicas que permitiram a
realização de reuniões por videoconferência
com tradução simultânea em várias
línguas e a votação eletrónica à
distância, em condições de total segurança e
fiabilidade democrática. O Parlamento, mais uma vez, reuniu esta
semana, discutiu e votou o que tinha de votar e assinalou o 70º
aniversário da Declaração Schuman. Um bom
serviço prestado ao projeto europeu e à democracia.
Pedro Silva
Pereira
| | | | | | | | Factfulness,
Hans Rosling, Círculo de Leitores
Uma leitura libertadora que destrói mitos através de
factos e estatísticas. Um livro que melhora a nossa perspetiva do
mundo, e que permite-nos compreender e responder melhor às crises
e oportunidades do futuro. Numa altura em as noticias falsas
estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, não
poderia ser mais atual. A opinião quer-se sempre baseada em
evidência.
Sara Cerdas
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